O que o investidor pode esperar do mercado imobiliário em 2024?

Especialistas veem com otimismo as perspectivas de investimento em imóveis esse ano; queda de juros vai ajudar

O número de vendas também subiu: de janeiro a outubro de 2023, o mercado imobiliário brasileiro registrou um crescimento de 23,5% nas vendas de novos imóveis em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados são do indicador ABRAINC-FIPE, um levantamento realizado com 20 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

 

“A performance do setor imobiliário em 2023 demonstra resiliência diante dos desafios enfrentados, incluindo a alta taxa do financiamento habitacional”, destaca Luiz França, presidente da ABRAINC. “Se o processo de redução da taxa Selic continuar em 2024, o setor da incorporação certamente desempenhará um papel de destaque no crescimento econômico e na geração de empregos, contribuindo ainda mais para o desenvolvimento do Brasil”.

Durante boa parte de 2022 e de 2023, quando a taxa Selic esteve estacionada no pico 13,75% ao ano, os custos de um financiamento imobiliário dispararam. Agora que o Banco Central (BC) já está reduzindo os juros no País, isso pode jogar a favor de quem deseja comprar um imóvel.

André Sandri, sócio da AVG Capital e fundador do EDUCA$, explica que as perspectivas de investimento em imóveis da economia, taxas de juros e do mercado. Com o ciclo de queda de juros em voga, a expectativa, segundo o Boletim Focus, de que a Selic encerre 2024 a 9,0%, uma queda de 2,75 pontos porcentuais dos atuais 11,75% ao ano.
“Com a redução das taxas de juros atual, devemos ter em um futuro próximo um aumento na procura por imóveis pelo simples fato de o financiamento tornar-se mais barato”, diz Sandri.

Esse movimento pode beneficiar especialmente aqueles imóveis em áreas de alta procura, que sofrem pouca oscilação nos momentos de baixa. Para Lucas Melo, diretor executivo da MBRAS, boutique imobiliária de alto padrão, 2024 pode ser um “ano dourado” .

 

“A escassez de imóveis em localizações premium, um desafio principalmente em grandes metrópoles brasileiras, adiciona uma camada de complexidade ao mercado. A limitação de espaço e a demanda elevada nessas áreas geram um ambiente de alta competitividade e preços em ascensão”, explica.

 

“Com a expectativa de liberação da demanda reprimida e a crescente inovação nas áreas urbanas mais valorizadas, 2024 se apresenta como um ano-chave para o crescimento e revitalização do mercado imobiliário.”
www.primaveraimoveis.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *